18 de maio marca o dia da Luta Antimanicomial e o dia Internacional dos Museus. É, portanto, uma data muito significativa para o Museu Bispo do Rosario Arte Contemporânea!
Mas, por que defendemos uma sociedade sem manicômios?
O Movimento Antimanicomial, que no Brasil teve início na década de 1970, luta pelos direitos das pessoas portadoras de sofrimento mental e pela implementação de modelos de tratamento dignos e integrados à sociedade. Questiona as práticas centradas em internações – terrenos de graves violações aos direitos humanos – e propõe a estruturação da assistência a partir de serviços de saúde abertos e comunitários, integrados ao território e com suporte às famílias.
O Museu Bispo do Rosario Arte Contemporânea está situado no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira, instituição que no passado foi um manicômio e no presente atua segundo os preceitos da Reforma Psiquiátrica. Simultaneamente um museu de arte e um equipamento de saúde, o mBrac é responsável pela guarda, pesquisa e difusão da obra de Arthur Bispo do Rosario e pelo desenvolvimento de projetos em que convergem saúde, educação e arte, promovendo integração psicossocial e rompendo com os estigmas em torno da ideia de loucura. Desde 2013, a sua gestão desenvolve o conceito de Museu Expandido, por entender que sua atuação deve se dar para além das reservas e galerias, agenciando-se com o território e contribuindo para intensificar os vínculos entre os usuários e profissionais do serviço de saúde mental, a rede de ensino, os artistas e a comunidade local.
Manicômio Nunca Mais!