Episódio 12 – Escola Juliano Moreira

TÍTULO: “HALLOWEEN NA ESCOLA JULIANO MOREIRA”

LOCAL: ESCOLA MUNICIPAL JULIANO MOREIRA
REALIZADORES: ISABEL PAZ DE OLIVEIRA, MARIA VITORIA DOS SANTOS SOUZA, MILLENA TORRES CALMON SILVA, SOFIA RODRIGUES , VICTORIA SILVA DE JESUS, VITORIA RIBEIRO GREGÓRIO.
TURMA 1601

Em uma manhã de Halloween, cinco amigos se preparam para comprar suas fantasias. Estavam na loja: Mia, Ana, os irmãos Jack e Lara e o namorado de Ana, chamado Pedro. Ele avisa que tem um mapa com os lugares que vão distribuir doces. Combinam o local de encontro do grupo e escolhem as suas roupas. Pedro escolheu uma roupa de super herói. Ao mostrar a fantasia a todos, Lara diz:

– Eu não gostei dessa roupa, Pedro! Parece que você é uma criança! Pedro responde:

– Mas eu gostei! Ficou perfeito! Você que não gosta de nada…

Lara fica reclamando, dizendo que Pedro é infantil. Quando estavam saindo da loja, esbarraram em Vinícius, o filho do zelador do Colégio Juliano Moreira. Era um menino reservado que vivia de cabeça baixa usando um capuz. Ele e o pai moravam numa casa dentro do próprio colégio. O que se sabia da história deles é que Vinícius havia perdido a mãe num acidente de carro.

Lara zomba do capuz dele e diz que ele não deveria estar naquela loja, porque não tinha dinheiro e nem estilo pra comprar ali. Todos riem e vão para suas casas.

Mais tarde, já no ponto de encontro, todos os amigos começam suas buscas pelos doces. Passam pelo pai de Vinícius, um senhor de idade que distribui doces em um carrinho sempre à meia noite, quando ele toca uma buzina. Passam pelo mercado, pegam doces na tia da quentinha e em seguida vem o grande mural desenhado da Escola Juliano Moreira. Existiam lendas sobre o colégio ser mal assombrado à noite, quando ele fechava. Diziam que as crianças estavam ali e sumiam à meia noite de Halloween. Os outros alunos falavam que ouviam vozes e passos, luzes piscando. Eram muitas histórias, mas nada comprovado. Eram 23:30 quando Jack estava contando toda essa história, todos já estavam assustados, e de repente ouvem Ana gritando:

  • –  Gente, cadê o Pedro? Ele estava aqui ainda agora! Pedro? Pedro?

  • –  Ele deve estar tentando assustar a gente! Vamos continuar nossa missão de pegar doces. O Pedro é um palhaço!

    Em seguida, um grito se ouve dentro da escola. Mia disse ser a voz de Pedro. Todos chegam próximo ao muro quando veem de longe o amigo estirado no chão. Jack pula o muro e as meninas acabam indo atrás dele. Passam por um matagal, um portão de grades azuis, e entram no colégio. Chegam até Pedro e Ana tenta acordá-lo. Ele acorda desnorteado dizendo que viu um vulto e desmaiou. Todos acham que está brincando e só o ajudam a se levantar para irem embora. Mas, em seguida, ouvem alguns passos e risadas. Luzes piscam sem parar e uma voz tenebrosa diz:

– Meia noite está chegando! Meia noite está chegando… Seu tempo vai acabar!

Todos saem correndo desesperados, quando veem um ser com um rosto branco assustador e uma capa preta. Ele estava fechando as grades dos portões. Mia olha pro relógio e vê que já são 23:45h. Eles correm assustados no escuro e acabam se dividindo. Pedro e Lara se escondem no banheiro do andar de baixo do Ensino Infantil. Novamente ouvem:

– Meia noite está chegando! Meia noite está chegando… Seu tempo vai acabar!

Enquanto Jack, Mia e Ana se escondem numa sala do segundo andar, que descobrem ser a sala de computação. Um lugar super secreto que nenhum aluno podia entrar. Quando acendem as luzes, entendem com o que estavam lidando.(Som suspense) Encontram várias câmeras na sala; equipamentos que reproduziam risadas, vozes e passos; e máscaras brancas. Encontram também TVs que mostravam todas as câmeras de vigilância do Colégio. Percebem que era tudo planejado. Não se tratava de um fantasma de capa preta, mas sim de uma pessoa. Pela TV eles acham Pedro e Lara e vão ao encontro deles no corredor. Contam tudo que descobriram amigos restantes e juntos elaboram um plano para prender a pessoa que estava assustando eles. No corredor, ouvem novamente a voz e o som das risadas. Pedro faz um sinal para Jack que começa a tentar chamar a atenção da pessoa de máscara. Os amigos servem de isca e quando o mascarado se aproxima, as meninas o empurram para uma sala e o trancam. O mascarado grita:

– Vocês precisam pagar pelo que fizeram comigo! Me tirem daqui! Vocês precisam pagar!

Eles estranham porque parecia ser a voz de algum conhecido. Olham pro chão e vêem que ao ser empurrado um caderninho caiu de seu bolso. Começam a ler e descobrem ser o diário de Vinícius. Nele, o menino contava sobre todo o bullying que sofria no Colégio por causa do capuz que usava. Suspeitaram que era Vinícius quem ficava no Colégio assustando as crianças na noite de Halloween para tentar se vingar do bullying que faziam com ele durante todo o ano.

Entraram todos na sala, Mia tira a máscara dele e Ana puxa o capuz. Foi quando viram uma grande cicatriz em sua testa. Se assustaram! Ele explicou que foi causada pelo acidente onde sua mãe havia morrido, por isso ele vivia de capuz.

Lara se envergonhou tanto por ter zombado. Todos ficaram constrangidos porque passaram todos esses anos zombando de outras crianças sem saber a ferida que cada uma carregava. O grupo de amigos se desculpou com Vinícius. Lara repensou suas atitudes e disse a si mesma que não quer ser uma pessoa tão amarga assim com os outros. Jack e Pedro o abraçam e fazem as pazes. Vinícius mostra a outra saída. Finalmente todos conseguem sair, ainda em silêncio, pensando sobre tudo o que ocorreu. Quando ouvem a buzina do zelador, indicando que já era meia-noite de Halloween na Colônia Juliano Moreira. Todos estavam à salvos, com doces na mochila, uma lição e uma nova amizade.

Assim, os amigos aprenderam juntos que o bullying machuca mentalmente e até de maneira física. As pessoas zombam dos outros sem saber suas histórias de vida e, às vezes, as próprias pessoas que fazem bullying são pessoas que sofrem em casa também. Existem coisas que dá pra levar na brincadeira, mas existem outras que se leva para o resto da vida. Por isso, é importante o cuidado com o outro que está do nosso lado.

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