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1909 – 1911
Consta, no registro da Marinha de Guerra do Brasil, de 1929, o nascimento de Bispo do Rosario no dia 14 de maio de 1909, em Minas Gerais. Os pais: Adriano Bispo do Rosario e Blandina Francisca de Jesus. Na ficha de empregado da Light, onde Bispo trabalhou, está anotada a data de 16 de março de 1911, a naturalidade em Sergipe e a mesma filiação. No registro na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde, em Japaratuba, consta o batismo de uma criança de três meses, nomeada Arthur, no dia 5 de outubro de 1909. Os pais: Claudino Bispo do Rosario e Blandina Francisca de Jesus.
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1925
Alista-se, na Escola de Aprendizes de Marinheiros do Sergipe, em 23 de fevereiro.
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1926 – 1932
Alista-se como marinheiro, em 21 de janeiro, Bispo do Rosario, sendo classificado como grumete no Quartel Central do Corpo de Marinheiros Nacionais, no Rio de Janeiro.
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1928 – 1932
Conjuga, durante este período, sua carreira na Marinha com a atividade de boxer.
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1933 – 1935
É desligado da Marinha, em 8 de junho de 1933, por indisciplina e os jornais noticiam sua saída da Armada. Em 29 de dezembro deste mesmo ano, emprega-se como lavador de bondes na companhia Light.
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1936
Sofre acidente em janeiro, durante o qual osso de seu pé é esmagado, o que produz sequelas que o impedem de prosseguir em sua carreira de boxer.
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1937
É demitido da Light, em 23 de fevereiro – um ano depois do acidente –, por descumprimento de ordem e ameaça ao seu chefe. Bispo entra com uma ação indenizatória contra a empresa, sendo defendido por José Maria Leone. Vai morar na casa do advogado, na Rua São Clemente, 301, em Botafogo. Vivia em uma dependência no quintal da casa e trabalhava como empregado doméstico. Esta convivência se manteve entre 1937 e 1960.
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1938
Tem seu primeiro surto em 22 de dezembro. Nesta noite, sai da casa onde morava, em uma espécie de peregrinação e se apresenta na igreja da Candelária, no dia 24 de dezembro. É dado como louco e encaminhado ao Hospital Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha. Descreve seus delírios místicos ao médico Durval Nicolaes em 26 de dezembro de 1938. “Contou-nos o paciente seus sonhos fantásticos. Tem feito viagens através dos Continentes em missão religiosa onde ele aparece como frade”. É diagnosticado como portador de esquizofrenia paranóide.
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1939
É transferido, no dia 25 de janeiro, para a Colônia Juliano Moreira, cuja triagem o aloja em um dos seus setores – o pavilhão 10, do Núcleo Ulisses Vianna – , reservado àqueles pacientes mais agressivos e “agitados”.
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1944
Dá entrada, em 23 de março de 1944, nos novos pavilhões do Centro Psiquiátrico Nacional, construídos para receber os internos do Hospício Nacional dos Alienados, que fecharia suas portas em setembro desse mesmo ano. Em 23 de agosto de 1944, Bispo do Rosario é transferido novamente para a Colônia Juliano Moreira e, no dia seguinte, retorna ao Centro Psiquiátrico Nacional.
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1947
É organizada pelo Centro Psiquiátrico Nacional uma exposição de pintura, na Associação dos Artistas Brasileiros. No encerramento da exposição, Mario Pedrosa – o crítico da artes – pronuncia a conferência “Arte, necessidade vital”. O texto desta conferência é publicado no jornal Correio da Manhã.
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1948
Apesar das passagens de Bispo do Rosario pelo Centro Psiquiátrico Nacional, entre os anos de 1944 e 1948, não há registros de que ele tenha frequentado a Seção de Terapêutica Ocupacional, criada por Nise da Silveira, em 1946. É montada no Museu de Arte de São Paulo a I Exposição de Arte do Hospital do Juqueri.
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1950
É realizado o I Congresso Mundial de Psiquiatria em Paris. Obras produzidas por pacientes da Colônia Juliano Moreira são expostas no congresso, junto com as de outras instituições psiquiátricas nacionais e internacionais. Marca-se, aqui, o início das atividades museológicas na Colônia Juliano Moreira e a posterior fundação do Museu Egas Moniz.
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1954 – 1963
Foge da Colônia Juliano Moreira, em 23 de março. Durante este período, ele exerce diferentes atividade profissionais. Prestou serviços para Humberto Leone em seu escritório, trabalhou como segurança do Senador Gilberto Marinho e do próprio Humberto Leone. Foi porteiro do Hotel Suíço, na Glória. Em 1955, teria estado, por cerca de dois anos, em atividade mineradora na região Centro-Oeste. No início dos anos 60, Bispo emprega-se na clínica pediátrica AMIU, localizada na Rua Muniz Barreto, 15, em Botafogo. Lá, nos porões da clínica, Bispo do Rosario se dedica intensamente à produção de seus objetos.
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1964
Retorna em definitivo à Colônia Juliano Moreira, em 8 de fevereiro. Leva consigo toda sua produção feita na clínica AMIU.
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1967
Segundo as pesquisas realizadas pelo crítico da artes Frederico Morais, Bispo, agora na Colônia, inicia sua extensa produção de objetos. Ainda nesse ano, após ser preso em uma solitária no Núcleo Ulisses Vianna, ouve uma voz, que lhe ordena sua missão: representar “os materiais existentes na Terra para o uso do homem”. Com o aumento de sua produção, expande seu espaço para as dez solitárias do pavilhão. Mantinha com ele a chave do local e só permitia a entrada a aqueles que respondessem a pergunta: “qual a cor de minha aura?”.
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1980
É denunciado o estado de imensa precariedade em que se encontra a assistência psiquiátrica no Brasil. O jornalista Samuel Wainer Filho realiza uma matéria sobre a Colônia Juliano Moreira para o programa Fantástico, da TV Globo, no qual Bispo do Rosario e seus trabalhos aparecem.
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1981
Bispo do Rosario recebe visitas periódicas da estagiária de psicologia Rosangela Maria Grilo Magalhães. Borda e registra em vários de seus trabalhos o nome de Rosangela. O curador Walter Zanini inclui, na 16ª Bienal de São Paulo, o módulo “Arte Incomum”, com acervos internacionais de outsider art e artbrut, além de coleções oriundas dos hospitais psiquiátricos do Engenho de Dentro e do Juqueri. Bispo do Rosario não participa desta bienal.
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1982
É exibido, pelo fotógrafo e psicanalista Hugo Denizart, o curta- metragem “Prisioneiro da Passagem”, sobre Bispo do Rosario. Os estandartes produzidos por Bispo do Rosario integram a mostra coletiva “À margem da vida”, no MAM do Rio, organizada por Frederico Morais, com a ajuda de Denizart e da artista plástica Maria Amélia Lopes Mattei. É a primeira vez que seus objetos são vistos fora da Colônia. Bispo do Rosario decide não ir à exposição. É fundado, na Colônia, o Museu Nise da Silveira. Seu acervo é composto pelas obras que antes ajudaram a formar o Museu Egas Moniz.
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1985
É publicada, pelo fotógrafo Walter Firmo e pelo jornalista José Castello, a reportagem “Quando explode a vida”, na revista Isto É, em 31 de julho. Fernando Gabeira realiza o vídeo “O Bispo” para rede de televisão Bandeirantes.
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1988
A assistente social Conceição Robaina realiza uma entrevista com Bispo do Rosario, na qual ele relata detalhes de sua missão e sua vida na Colônia.
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1989
Morre, em 5 de julho, na Colônia Juliano Moreira, de infarto do miocárdio, arteriosclerose e broncopneumonia, Arthur Bispo do Rosario. Em sua certidão de óbito, lê-se: “Deixa bens? Ignorado”. É montada, no Parque Lage, a primeira exposição individual de Bispo do Rosario, intitulada “Registros de minha passagem pela Terra”.
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1990
É realizada a exposição “Registros de minha passagem pela Terra” no Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo; no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; no Museu de Arte de Belo Horizonte e no Centro de Criatividade de Curitiba.
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1991
É realizada, em 20 de abril, com curadoria de Frederico Morais, a primeira exposição internacional de Bispo do Rosario, “Arthur Bispo do Rosario”, no Kulturhuset, em Estocolmo, no âmbito da mostra “Viva Brasil Viva”.
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1992
É realizada a exposição coletiva “Transformando e recriando os restos: o lixo passado a limpo”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e a exposição coletiva “Reciclo”, na Galeria Rodrigo Melo Franco de Andrade, da Funarte, também no Rio de Janeiro.
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1993
É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario: o inventário do universo”, com curadoria de Frederico Morais, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 19 janeiro. Nise da Silveira visita a exposição que segue em itinerância para Sala Athos Bulcão/Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, em 27 maio. É montada, ainda, a exposição “Arthur Bispo na Colônia”, também com curadoria de Frederico Morais, no Pavilhão Ulisses Vianna, na Colônia Juliano Moreira, em 8 junho. O filme longa metragem “O Bispo do Rosario”, de Miguel Przewodowski e Helena Martinho da Rocha, é exibido na Rede Manchete.
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1994
É tombado definitivamente pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) o conjunto de obras de Arthur Bispo do Rosario. É realizada a exposição “Bispo do Rosario”, com a curadoria de Márcio Doctors, nas Galerias de Arte do Instituto Brasil-Estados Unidos, em Copacabana e Madureira, em 14 de novembro.
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1995
Representando o Brasil, na 46ª Bienal de Veneza, vemos Bispo do Rosario.
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1996
É realizada a exposição coletiva “O Navegante”, com a curadoria de Armando Mattos, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 5 de novembro. É realizada a exposição “Eu preciso destas palavras. Escrita”, com curadoria de Jorge Gomes, no Museu Nise da Silveira, na Colônia Juliano Moreira, em 13 de dezembro. Lançamento da biografia “Arthur Bispo do Rosario – O senhor do labirinto” de Luciana Hidalgo.
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1997
É realizada a exposição coletiva “Asi esta la cosa. Instalacion e objeto en America Latina”, no Centro Cultural de Arte Contemporânea, na Cidade do México. Lançamento do livro “Arthur Bispo do Rosario – Arte e Loucura” de Jorge Anthonio Silva. A Escola de Samba Unidos do Porto desfila o enredo “No reino da folia, cada louco com a sua mania”. Usuários do serviços de saúde mental do município participaram de uma ala coreografada no último setor do desfile, dedicado a Bispo do Rosario. A agremiação ganha Estandarte de Ouro de melhor enredo. Marcia Bozon monta a peça experimental, que une dança e teatro, sobre Bispo do Rosario e estabelece relações com os textos de “Galáxias”, livro de poesias de Haroldo de Campos.
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1998
É realizada a exposição “Eu preciso destas palavras. Escrita”, com curadoria de Jorge Gomes, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. É realizada a exposição coletiva “Universo fantástico”, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Lançamento do livro “Coisa de louco”, de Lucia Castello Branco, baseado em uma pesquisa sobre a obra de Bispo do Rosario.
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1999
É realizada a exposição “Eu preciso destas palavras. Escrita”, com curadoria de Jorge Gomes, no Conjunto Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro, em 24 de abril. É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario: Eu Vim”, com curadoria de Waldir Barreto, na Galeria de Arte Espaço Universitário e Galeria de Arte e Pesquisa da Universidade Federal do Espírito do Santo, em Vitória. É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario: Eu Vim”, com curadoria de Waldir Barreto, no Museu de Arte Contemporânea de Goiânia. É realizada a exposição coletiva “Transcendência: caixas do ser”, na Galeria Virtual, Casa das Rosas, em São Paulo, em 31 de agosto. É realizada a exposição coletiva “Por que Duchamp?”, com curadoria de Lisette Lagnado, no Paço das Artes, em São Paulo, em 7 de abril. É realizada a exposição coletiva “Cotidiano/Arte. O Objeto – Anos 90”, no Itaú Cultural, em São Paulo. Lançamento do livro “O universo segundo Arthur Bispo do Rosario” de Patrícia Burrowes. Moacyr Góes dirige o espetáculo “Bispo Jesus do Rosario: A Via Sacra dos Contrários”, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.
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2000
É realizada a exposição “Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento”, com curadoria de Nise da Silveira e Lula Mello, na Fundação Bienal de São Paulo, Parque Ibirapuera, em São Paulo.
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2001
É realizada a exposição Arthur Bispo do Rosario, com curadoria de Regina Garcia, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, em 9 de novembro. É realizada a exposição “Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento”, com curadoria de Nise da Silveira e Lula Mello, na Fundación Proa, em Buenos Aires. É realizada a exposição coletiva “Unartpopulaire”, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris. É realizada a exposição coletiva “Brazil: body and soul”, com curadoria de Edward J. Sullivan, no Museu Gugenheim, em Nova York. O ator João Miguel encena o monólogo “Bispo”, no Espaço Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. O bailarino Jadiel Alves monta o espetáculo “A Cor do Revés”, inspirado na vida e na obra de Arthur Bispo do Rosario, no Centro Cultural Banco do Brasil.
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2003
É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario”, com curadoria de Daniel Abadie, no Museu Jeu de Paume, em Paris. É realizada a exposição coletiva “Ordenação e vertigem”, com curadoria geral de Jane de Almeida e Jorge Antonio e Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
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2004
É criada a obra “Missa In Memoriam Arthur Bispo do Rosario” por Arrigo Barnabé para o evento “Ordenação e vertigem” no Centro Cultural do Banco do Brasil, em São Paulo.
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2005
É feito o convite ao acervo de Bispo do Rosario para participar da exposição “Art Brut Brésilien”, no Halle Saint Pierre, em Paris. A exposição não ocorre, mas um catálogo é editado.
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2006
É realizada a exposição “Eu, Bispo do Rosario”, com curadoria de Wilson Lazaro, no Oriel Mostyn Gallery, no País de Gales. É realizada a exposição coletiva “Mundos interiores al descubierto”, na Fundacíon La Caixa, em Madri. É realizada a exposição coletiva “Mundos interiores al descubierto”, no Whitechapel Gallery, em Londres. É realizada a exposição coletiva “Mundos interiores al descubierto”, no Museu de Arte Moderna, em Dublim. É realizada a exposição coletiva “Viva cultura viva o povo brasileiro”, no Museu AfroBrasil, em São Paulo. Lançamento do livro “Arthur Bispo do Rosario: Século XX”, organizado por Wilson Lazaro. A Escola de Samba Acadêmicos de Niterói, da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul desfila o enredo Arthur Bispo do Rosario: labirinto de uma vida”.
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2007
É realizada a exposição coletiva “Áfricas – Américas encontros convergentes: ancestralidades e contemporaneidade”, na Fundación Bienal de las Artes, em Valencia. É realizada a exposição coletiva “Próxima parada”, curadoria de Wilson Lazaro, no mBrac. Lançamento do livro “A vida ao rés-do-chão: artes de Bispo do Rosario”, no Centro Cultural Banco do Nordeste. As Escolas de Samba Renascer de Jacarepaguá e Império Serrano retratam Bispo do Rosario em seus desfiles.
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2008
É realizada a exposição coletiva “When lives become form: contemporary brazilian art: 1960-present”, com curadoria de Yuko Hasegawa e Sachiko Namba, no Museum of Contemporary Art Tokyo, em Tóquio. É realizada a exposição coletiva “Rational/Irrational”, com curadoria de Valerie Smith, na Haus der Kulturen der Welt, em Berlim.
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2009
É realizada a exposição coletiva “Neo tropicalia: when lives become form. Creative power from Brazil”, no Hiroshima City Museum of Contemporary Art, em Hiroshima. Lançamento do livro “Arthur Bispo do Rosario: a poética do delírio” de Marta Dantas.
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2010
É realizada a exposição “Obravida – sonho e realidade”, com curadoria de Wilson Lazaro, no Salão Branco do Senado Federal, em Brasília. Filme “O senhor do labirinto” de Geraldo Motta e Gisella Mello.
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2011
É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario: o artista do fio”, com curadoria de Wilson Lazaro, na Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, em 5 de julho. É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario”, com curadoria de Carine Fol e Wilson Lazaro, no Art & Marges Musée, em Bruxelas, no âmbito da Europalia Brasil. É realizada a exposição coletiva “Gigante pela própria natureza”, com curadoria de Rafael Gil Salinas e Wilson Lazaro, no Instituto Valenciano de Arte Moderna, em Valença. É realizada a exposição coletiva “Uma terrível beleza nasceu”, 11ª Bienal de Lyon, com curadoria de Victória Noorthoon, em Lyon. É realizada a exposição coletiva “Brasil.Brasil” com curadoria de Ana Maria de Moraes Belluzo, Julio Bandeira, Victor Burton e Lorenzo Mammi, no Palais de BeauxArts (Bozar), em Bruxelas. É realizada a exposição “Arthur Bispo do Rosario: a poesia do fio”, com curadoria de Helena Severo e Wilson Lazaro, no Santander Cultural, em Porto Alegre. É realizada a exposição “Azul dos Ventos”, com curadoria de Wilson Lazaro, no Victoria and Albert Museum, em Londres, na programação das Olimpíadas de Londres. É realizada a 30ª Bienal de São Paulo, com curadoria de Luis Pérez-Oramas, em São Paulo. É realizada a exposição “Azul dos ventos: Arthur Bispo do Rosario”, com curadoria de Wilson Lazaro, no Museu da Cidade, em Lisboa, integrando a programação do Ano do Brasil em Portugal.
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2013
É realizada a exposição “Azul dos Ventos”, no mBrac. Bispo do Rosario, pela segunda vez, participa, a convite do curador geral, da 55ª Bienal de Veneza. É realizada a exposição “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosario”, com curadoria de Flavia Corpas, no Centro Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro. Lançamento do livro “Arthur Bispo do Rosario: arte além da loucura”, de autoria de Frederico Morais e organização de Flavia Corpas. Lançamento do livro “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosario”, de Walter Firmo e organização de Flavia Corpas. Curta documentário “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosario”, com direção de Flavia Corpas.
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2014
É realizada a exposição coletiva “Programa Obra em Contexto: Eu trabalho com o Bispo”, no mBrac. É realizada a exposição coletiva “Programa Obra em Contexto: No quintal da minha casa tem um museu”, no mBrac. É realizada a exposição coletiva “Programa Obra em Contexto: Ateliê Gaia: Construindo novos rumos”, no mBrac.
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2015
É realizada a exposição coletiva “Programa Obra em Contexto: Contextos Contemporâneos”, no mBrac. É realizada a exposição coletiva “Um Canto, Dois Sertõees: Bispo do Rosario e os 90 anos da Colônia Juliano Moreira, com curadoria de Marcelo Campos, no mBrac.
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2016
É realizada a exposição coletiva “Aquilo que nos une”, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e na Caixa Cultural de Brasília. É realizada a exposição coletiva “Nós”, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e na Caixa Cultural de Brasília. É realizada a exposição coletiva “De lo espiritual em el arte”, no Museo de Arte Moderno de Medelín, na Colômbia. É realizada a exposição coletiva “The Keeper”, no New Museum, em Nova York. É realizada a exposição “Das virgens em cardumes e da cor das auras”, no mBrac. É realizada a exposição “A alguns centímetros do chão” no SESI- Tiradentes, em Minas Gerais.
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2017
Deu-se início ao projeto “Inventário do Mundo”, para higienização, catalogação e organização do acervo. Durante o projeto, foi montada uma atmosfera anóxia para descupinização de todo o acervo e realizadas reformas em todos os espaços da reserva técnica. É realizada a exposição “A alguns centímetros do chão” no circuito SESI, passando por várias cidades, entre elas, Campinas/SP, Itapetininga/SP, São José dos Campos/SP e São José do Rio Preto/SP. É realizada a exposição coletiva “Lugares do Delírio”, no Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. É realizada a exposição coletiva “Inextricabilia, enchevêtrements magiques”, na La Maison Rouge, em Paris. É realizada a exposição coletiva “Aquilo que nos une”, Caixa Cultural de São Paulo, em São Paulo. É realizada a exposição coletiva “A Tale of two Worlds”, no Museum für Moderne Kunst, em Frankfurt, na Alemanha. É realizada a exposição coletiva “Ready Made in Brasil”, no Centro Cultural FIESP, em São Paulo. É realizada a exposição “Flutuações”, na Fundação Casa Eva Klabin, no Rio de Janeiro.
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2018
O conjunto das obras de Arthur Bispo do Rosario é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). São realizadas as exposições “Almofadinhas | Experiência B”, “As Paredes da Minha Casa” e “Quilombo do Rosario”, no mBrac. É realizada a exposição “Histórias Afro-Atlânticas”, no MASP, em São Paulo. É realizada a exposição “Lugares do Delírio”, no Sesc Pompéia, em São Paulo.
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2019
São realizadas as exposições “Eu vim me apresentar” e “Utopias: a vida para todos os tempos e glória”, no mBrac. É realizada a exposição “Rio de navegantes”, no Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. É realizada a exposição “À nordeste”, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. É realizada a exposição “Bispo do Rosario: as coisas do mundo”, na Fábrica de Arte Marcos Amaro, em Itu, São Paulo. É realizada a exposição “Da linha, o fio”, no Espaço BNDES, no Rio de Janeiro. É realizado o evento “30 anos da apresentação”, dividido em dois momentos. No dia 05 de julho, foram realizadas atividades no mBrac para marcar os 30 anos do falecimento de Bispo. No dia 18 de outubro, outras atividades foram realizadas no Parque Lage para marcar os 30 anos da primeira exposição individual com obras de Bispo. É realizada uma campanha de arrecadação de fundos para restauração da obra “Grande Veleiro” por meio do Programa Matchfunding+ em parceria com a Benfeitoria.
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2020
É iniciado o projeto “Içar Velas”, para restauração da obra “Grande Veleiro”. É montado um laboratório de conservação e restauração no mBrac. É realizada a exposição “Casa Carioca”, no Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. É realizada a exposição “O Bispo e a África”, na Fábrica de Arte Marcos Amaro, em Itu, São Paulo.