O Catálogo Raisonné digital reúne, pela primeira vez, a totalidade da produção de Arthur Bispo do Rosario. Disponibiliza imagens, informações técnicas, dados históricos e registros documentais das obras, acompanhados de textos de pesquisadores, críticos e curadores, além de materiais biográficos que contextualizam sua trajetória.
Pensado para dialogar com diferentes públicos, do pesquisador especializado ao visitante que se aproxima pela primeira vez da obra, o catálogo busca ampliar o acesso ao conjunto produzido por Bispo, oferecendo uma plataforma de consulta abrangente, precisa e continuamente atualizada. Ao reunir e organizar esse vasto material, o projeto apresenta um panorama do que vem sendo estudado e debatido sobre o artista, ao mesmo tempo em que afirma a relevância singular de sua produção para a arte brasileira e internacional.
A criação do Catálogo Raisonné digital das obras de Arthur Bispo do Rosario marca a etapa conclusiva de um extenso e rigoroso processo de catalogação, preservação e pesquisa dedicado a um dos acervos mais significativos da arte brasileira. Com mais de mil itens, o conjunto foi tombado pelo INEPAC em 1994 e reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN em 2018, tornando-se o maior bem móvel tombado de um único artista no país e um dos maiores do mundo em sua categoria. O Museu Bispo do Rosario é responsável por sua salvaguarda, preservando uma produção cuja materialidade e densidade simbólica evidenciam a singularidade de uma trajetória profundamente vinculada às lutas de grupos historicamente marginalizados.
O catálogo é fruto de um projeto iniciado em 2017, que envolveu a catalogação integral da coleção, além de procedimentos de pré-higienização e desinfestação em atmosfera anóxia. Ao transformar esse amplo trabalho numa plataforma digital aberta, o museu amplia o acesso ao acervo, permitindo que pesquisadores, artistas, estudantes, profissionais da cultura e do cuidado, assim como o público espontâneo, possam conhecer e estudar a obra de Bispo de maneira democrática, segura e qualificada.
A plataforma será continuamente atualizada à medida que avançam os levantamentos documentais, as pesquisas vinculadas ao acervo e a produção crítica sobre o artista. Assim, o Catálogo Raisonné reúne informações em permanente revisão, oferecendo um recurso confiável para aprofundar o conhecimento sobre a amplitude e a complexidade da obra de Arthur Bispo do Rosario.
O guia apresenta uma visão geral de como navegar pelo Catálogo Raisonné digital e orienta o usuário a localizar as principais informações sobre vida, obra e trajetória de Arthur Bispo do Rosario. Aqui, o visitante encontra instruções básicas para explorar as seções do site, acessar conteúdos complementares e compreender como foram organizadas as categorias das obras.
O site reúne diferentes tipos de materiais: textos, imagens, documentos, vídeos, biografia, referências bibliográficas e recursos de busca. Cada seção foi organizada para facilitar tanto uma consulta inicial quanto pesquisas mais aprofundadas. De forma intuitiva, a navegação permite transitar entre uma seleção de obras em detalhes, informações biográficas, o arquivo histórico e o acesso a textos críticos produzidos por diversas pesquisadoras e pesquisadores.
Além desse conteúdo, o site também oferece acesso ao InWeb, plataforma que reúne a base de dados completa do acervo. É nela que o usuário encontra informações detalhadas de cada item catalogado, incluindo dados técnicos, inscrições, e registros documentais associados, como lista de exposições das quais as obras participaram e referências bibliográficas nas quais são citadas. Todas as instruções específicas para o uso dessa base estão reunidas no manual próprio, disponível através do botão.
A categorização escolhida para facilitar o processo de pesquisa e identificação das obras é a de designações. A partir de aspectos materiais, temáticos, históricos, biográficos ou simbólicos, as designações são fruto de constante revisão, problematização e atualização, priorizando uma abordagem democrática e pedagógica vinculada a uma prática curatorial ética e atenta às camadas de significado que essas categorias produzem.
No Catálogo Raisonné digital, serão encontradas as seguintes designações:
Estandarte – Peças em sua maioria têxteis, ornamentadas com bordados que incluem palavras, símbolos e nomes. Funcionam como registros visuais de memórias e catalogações, remetendo aos estandartes que abrem cortejos como os reisados.
Embarcação – Relaciona-se às reminiscências do período de Arthur Bispo na Marinha do Brasil. Esta categoria reúne todos os barcos e conjuntos de embarcações.<
Indumentária – São todas as vestimentas e acessórios presentes em sua produção. Essas peças funcionam como trajes, que por vezes eram usados pelo artista.
Faixa de miss – Peças têxteis bordadas que evocam concursos de beleza, como o Miss Universo. Esses objetos contêm informações sobre países, estados, cidades e bairros que Arthur Bispo do Rosario buscava catalogar.
ORFA – Objetos Recobertos com Fio Azul (ORFA), categoria cunhada por Frederico Morais e Gerardo Vilaseca, são obras em que objetos, muitas vezes miniaturas e/ou simulacros, são totalmente envoltos por fios azuis – material que, em tese, era desfiado dos uniformes da Colônia Juliano Moreira. O ato de recobrir funcionava como uma “mumificação” de cada objeto.
Carrinho de espera – Estruturas de madeira com rodas contendo objetos diversos em materiais variados. Cumpriam a função de mobília para guarda de itens reunidos por Arthur Bispo do Rosario.
Composição – Obras que reúnem e compõem múltiplos elementos, formando diferentes estruturas e montagens. Nesse contexto, é possível encontrar conjuntos de outras designações, como fichas, ORFA’s, mobiliários, suportes e carrinhos de espera.
Miniatura – Refere-se a obras que reproduzem, em escala reduzida, um objeto real, mantendo as características do objeto original.
Desenho – Representação visual de elementos, geralmente feita à mão sobre papel, utilizando lápis, caneta e tinta.
Fichas – As fichas são pequenos suportes textuais unidos entre si por costuras de fios de algodão. Cada ficha apresenta inscrições realizadas por diferentes técnicas, como perfuração, pintura e escrita, que se combinam em composições destinadas a serem penduradas.
Mobiliário – Grupo de móveis e peças funcionais que foram incorporados como suporte para a composição de obras. Nesta designação é conferida uma expansão do termo para que o mesmo abarque itens decorativos domésticos.
Cartela – Conjuntos organizados de montagens verticais, feitos em envelopes de plástico ou tecido, aos quais são costurados materiais de variados tamanhos, podendo incluir, também, inscrições bordadas.
Vitrine – As vitrines são obras verticais em estruturas de madeira que trazem em suas composições objetos de uso cotidiano, tais como canecas, calçados e bolsas. Este termo foi designado pelo próprio Arthur Bispo do Rosario.
Vitrine-fichário – Estruturas verticais de madeira que apresentam, em suas composições, o registro de pessoas e coisas do mundo em um processo minucioso de catalogação. As vitrines-fichários destinadas ao registro de pessoas, seguem o padrão de fichas azuis e, nas destinadas à organização das coisas, como nas obras [Atenção veneno] e [Merendeira cor de rosa], Bispo inscreve os objetos, suas respectivas funções e o número de inventário pessoal do item em sua coleção.
Objeto industrializado – São objetos que não receberam intervenções diretas, preservando, portanto, as características originais. Esses objetos, previamente manufaturados, foram coletados e organizados por Arthur Bispo do Rosario.
Capas Protetoras – Diferentes materiais, confeccionados em sua maioria em plástico, produzidos por Arthur Bispo com intuito protetivo para sua coleção.
Suporte – Estruturas de madeira verticais, geralmente feitas a partir de cabos de vassoura, usadas como base ou suporte para manter objetos ou estruturas. Podem apresentar formatos variados, semelhantes a carrinhos de espera ou vitrines desmontadas.
Vestígio – Fragmentos de obras desmontadas, quebradas ou destruídas.
Nesta seção estão reunidos textos críticos, conceituais, técnicos e de pesquisa produzidos por profissionais diretamente envolvidos com o Catálogo Raisonné, pela equipe do Museu Bispo do Rosario, por pesquisadoras e pesquisadores dedicados à trajetória do artista e por pessoas que acompanharam a formação e a circulação deste acervo. Cada texto oferece uma entrada específica para aspectos da vida e da obra de Bispo, ampliando a compreensão de seus contextos, processos e desdobramentos.
Cada texto pode ser lido online ou baixado em PDF. Ao passar o cursor sobre os títulos, o visitante encontra um breve resumo que ajuda a situar o tema abordado e a escolher o percurso de leitura que desejar.
O texto das organizadoras apresenta o Catálogo Raisonné de Arthur Bispo do Rosario como um projeto crítico e ético que reconhece a complexidade, as lacunas e as disputas em torno de sua obra. Ao articular rigor metodológico e abertura interpretativa, o catálogo integra vida e produção, explicita os processos institucionais de nomeação e preservação e acolhe a lógica própria de organização criada por Bispo. Reunindo pesquisas, documentos e textos de múltiplas áreas, a publicação inaugura novas leituras que tensionam os fundamentos da história da arte, afirmando o acervo como território de memória, restituição e reflexão contemporânea.
Tendo como ideal principal a presença de Bispo como contra-narrativa aos ciclos de apagamento do país, a escrita elucida a experiência do artista partindo da construção de memórias e afetos, evidenciando traumas nacionais como o racismo estrutural e o manicômio em suas obras. O texto coloca em perspectiva uma cosmologia própria do artista que reorganiza o Brasil a partir das margens por meio de paradoxos entre fé e instituição.
O texto do diretor geral do Museu Bispo do Rosario ressalta a importância da criação de um Catálogo Raisonné que reúna não só a totalidade da obra de Arthur Bispo do Rosario, mas sua trajetória e fortuna crítica. Enfatizando o compromisso do museu com a revisão crítica dos enquadramentos tradicionais da arte, reafirmando o legado de Bispo como central para pensar novas formas de memória, saberes e narrativas.
O texto da curadora geral apresenta o acervo de Arthur Bispo do Rosario como uma tecnologia de memória em permanente descoberta, cuja catalogação exige práticas éticas, coletivas e não simplificadoras. Ao articular catalogação, restituição e deriva, afirma a centralidade da vida, da agência e da complexidade simbólica da obra de Bispo, orientando a atuação institucional do Museu Bispo do Rosario na preservação, na curadoria e nas políticas de cuidado, em diálogo com debates contemporâneos sobre memória, justiça e restituição.
O texto da equipe de curadoria do Museu Bispo do Rosario discute os desafios éticos e curatoriais envolvidos na apresentação desse acervo. Explora a produção ultrapassa categorias tradicionais da arte, evidenciando tensões entre reconhecimento estético e apagamentos históricos, raciais e institucionais. Defende uma abordagem que considere vida, território e subjetividade do artista, situando sua obra no contexto da Colônia Juliano Moreira e das culturas diaspóricas, e propondo caminhos curatoriais que enfrentem processos de desumanização e expropriação.
A autora e organizadora do Catálogo Raisonné revisita documentos, prontuários, entrevistas e falas de Arthur Bispo do Rosario, articulando psicanálise, história da arte e debates sobre manicomialidade, racismo e colonialidade. Analisa a acumulação como gesto inaugural de um modo singular de criar, próprio da missão deixada pelo artista à humanidade.
O coordenador de acervo do Museu Bispo do Rosario analisa a coleção como um “museu-casa” originário, concebido pelo próprio artista dentro da reclusão manicomial, onde cada objeto, numeração e agrupamento compõem um sistema com lógica própria, anterior e independente de qualquer institucionalização. Em seu argumento, o texto discute os limites éticos e técnicos da conservação, entendendo toda intervenção como escrita sobre uma escrita: um palimpsesto que deve preservar o gesto fundador de Bispo sem eclipsá-lo.
O texto da coordenadora de catalogação do acervo de Arthur Bispo do Rosario descreve o processo de catalogação do acervo, abordando os materiais, temas e métodos do artista, e discutindo os critérios adotados para organizar seu acervo, entendido como um único “Inventário do Mundo”.
Entendendo o Museu Bispo do Rosario como parte de um projeto político-pedagógico orientado por uma leitura crítica da história da Colônia Juliano Moreira, a coordenadora de educação e arte do museu aponta para a articulação entre arte e memória para a criação de vínculos com a comunidade e a defesa de novas formas de subjetividade e cuidado.
O autor interpreta a trajetória de Arthur Bispo do Rosário a partir de referências como Achille Mbembe, Saidiya Hartman e Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, aplicando conceitos de fabulação crítica, diáspora, insubmissão e cosmopercepção afro-atlântica. Reconhecendo e defendendo sua origem negra, sertaneja e comunitária como partes fundantes de uma poética que influenciou gerações posteriores e reconfigurou a arte contemporânea brasileira.
Em entrevista, a artista Rosana Paulino reflete sobre sua relação com Arthur Bispo do Rosario, destacando como a obra dele a impactou e influenciou sua trajetória. Abordando temas como cura, ancestralidade, os efeitos das pseudociências raciais, o uso de imagens históricas como forma de reinscrição de narrativas negras e a potência simbólica da kalunga como eixo de travessia, morte e renascimento, a entrevista discute sobre a construção de meios de resistência, memória e imaginação no campo artístico brasileiro.
Trata-se de uma análise crítica sobre a obra de Arthur Bispo do Rosario, destacando o caráter inventivo de sua obra como constituição de um universo artístico profundamente original e organizado em três eixos interligados: Textos, Objetos e Assemblages. O texto ressalta ainda a dimensão formal e espiritual da obra de Bispo, sintetizando seu projeto cósmico e autobiográfico entendido como uma missão de reorganização simbólica do universo.
O texto comenta a importância de uma catalogação rigorosa na produção artística de Arthur Bispo do Rosario para garantir sua permanência no tempo, levando em consideração o caráter frágil, efêmero e profundamente singular dos materiais. O autor, que foi curador do museu durante o início do processo de catalogação, destaca o extenso processo de pesquisa e documentação, os complexos procedimentos de conservação, além dos apoios institucionais e estruturais necessários para eternizar a obra de Bispo.
Partindo da compreensão de que a arte é uma força que desestabiliza a realidade e cria formas alternativas de entender o mundo, o texto discute como Arthur Bispo do Rosário é um artista cuja obra redefine o conceito de arte e inspira novas categorias críticas, possibilitando a criação de novos paradigmas do que se entende como Arte Contemporânea no Brasil.
A partir de referências como Michel Foucault, Marcel Duchamp, Frantz Fanon, Audre Lorde e Nise da Silveira, o texto analisa criticamente a produção artística de Arthur Bispo do Rosario como um meta-catálogo que desafia as categorias normativas da modernidade ocidental e demanda uma leitura que considere raça e colonialidade.
Diretor do Museu Bispo do Rosario
Alexandre Trino
Curadora Geral
Carolina Rodrigues
Curadoria Adjunta
Geovana Melo
Napê Rocha
Rafael Amorim
Coordenação Financeira e Administrativa
Marianna Crespo
Assistente Financeiro
Heloísa Helena Monteiro Gomes Zimmermann
Auxiliar Financeiro
Talita Machado
Assistente Administrativo
Gerusa Manhago Aiolfi
Secretária
Amanda de Souza Franklin
Assistente de TI
William do Nascimento Decottignies
Allan Cezar Patrocinio da Silva
Coordenação de Acervo
Vinícius José
Museóloga
Marcia Nascimento
Analista de Acervo
Amanda Iorio
Arquivista
Marcio Claudio da Silva Pereira
Auxiliar de Arquivologia
Alfredo Souza
Lennon Martins Pontes
Thayná Alamar de Andrade
Licenciamento de Direitos Autorais
Andrea Bolanho
Coordenação de Projetos
Roger Almeida
Assistente de Projetos
Maíra Ferreira
Coordenação de Educação e Arte
Diana Kolker
Assistentes de Coordenação de Educação e Arte
Jandir Junior
Juliana Trajano
Rennan Carmo
Educadores
Fredson Araujo
Laura Nascimento
Raphael Castro
Taísa Vitória
Vanessa Guida
Auxiliar de Educação
Ricardo Alves
Recepcionistas de Público
Maria José
Sol
Coordenação de Produção
Marcos Pinheiro
Assistente de Produção
Andressa Carvalho
Clebson Prates
Marianna Motta
Welington Martins
Coordenação de Comunicação
Renato Costa
Assistente de Comunicação
Alex Motta
Lays Santos
Assessora de Imprensa
Priscila Bispo
Coordenação de Geração de Trabalho e Renda
Marcelle Azevêdo Rodrigues de Souza
Assistente de Integração Psicossocial
Washington Barros
Assistente de Agroecologia
William de Souza Fernandes
Assistente de Economia Solidária
Yuri Lopes
Nutricionista
Whine Queiroz
Assistente de Ações Culturais em Saúde
Sérgio Murilo
Auxiliar Geração de Renda
Tainã Brussi
Oficineiros
Carlos Eduardo de Mesquita
Claudia Maria de Oliveira
Cláudio Lopes
Cristina Correia
Maria Isabel Santos
Miriam Santos
Taylaine Santana
Walter José
Coordenadora do Centro de Cultura e Convivência Pedra Branca
Cecilia Gomes Estella
Psicóloga
Victória Benfica Marra Pasqual
Educadora Física
Danielle Cristina Isidoro
Oficineiros
Isabelle Cristina Lima da Costa
Leandro Nunes Pataxó
Fredd Lima
Hugo Genuíno
Recepcionista
Alexandre Alves
Presidente Brass
Evandro Barbosa Coelho Júnior
Vice presidente BRASS
Arthur Henrique Martins da Silva
Tesoureiro
Pedro Moreira Magalhães
Assistente Financeiro
Kerolay Leite
Organização
Carolina Rodrigues
Flavia Corpas
Curadora Geral
Carolina Rodrigues
Curadoria Adjunta
Geovana Melo
Napê Rocha
Rafael Amorim
Coordenação Editorial
Flavia Corpas
Coordenação de Catalogação
Christina Penna
Coordenação de Acervo
Vinicius José
Museóloga
Márcia Nascimento
Analista de Acervo
Amanda Iorio
Revisoras de Catalogação
Sabrina Nery Camargo
Yasmin Araujo
Coordenação de Pesquisa
Flavia Corpas
Pesquisador
João Henrique Queiroz de Araújo
Assistentes de Pesquisa
Bárbara Nascimento
Marcela Schwab
Cronobiografia
Flavia Corpas
João Henrique Queiroz de Araújo
Fotógrafo do acervo
Rafael Adorján
Fotografias de Arthur Bispo do Rosario
Eliza Villano
Hugo Denizart
Jean Manzon
Walter Firmo
Depoimentos
Christina Penna
Conceição Robaina
Lula Vanderlei
Flavia Corpas
Rosana Paulino
Textos
Carolina Rodrigues
Flávia Corpas
Marcelo Calero
Alexandre Trino
Gabriel Reis
Geovana Melo
Napê Rocha
Vinicius José
Christina Penna
Diana Kolker
Marcelo Campos
Rosana Paulino
Frederico Morais
Ricardo Resende
Tania Rivera
Lisette Lagnado
Coordenação de comunicação
Renato Costa
Diagramação
Lays Santos
Registros
Alex Motta
Tratamento de Imagem
Jéssica Priscila Torres Lopes
Webdesigner
Bruna Vieira
Consultoria de design gráfico
Calixto Comporte
Plataforma Web
Sistemas do Futuro
Sistema de Banco de Dados
Sistemas do Futuro
Tradução
Carin Louro
Revisão
Carin Louro
Carina Faleiro
Olga de Mello
Produção de Vídeo
Time Ridding Produções
Videomaker
Guará Filmes
Assessoria de Imprensa
Priscila Bispo
Jurídico
Gabriel Reis
Apoio
Editora Capivara